terça-feira, 12 de abril de 2011

A Sociedade Individualista



A sociedade é constituída de pessoas, e dessas pessoas são criados valores influenciados por necessidades primárias humanas. Temos necessidade de comer, trabalhar, estudar e se relacionar, mas dessas necessidades todas são supridas? Infelizmente, não!
Vivemos em um mundo individualista, onde nem Marx pôde influenciar á todos com o seu “comum perfeito”, até porque eu volto a dizer: este mundo é individualista. O capitalismo deriva desse individualismo, uns querem mais, outros até podem querer menos, mas todos querem algo material para somar como privilégio esquecendo valores mais importantes e dando conseqüências para as coisas ruins, como: desigualdade social, afetando nos estudos de pobres, ricos e na aceitação para a simbólica elite da sociedade.
Gaiolinhas de ouro, bom eufemismo para condomínios, creio que se o nosso Estado fosse justo e competente não haveria essa diferença. Em muitos casos essas gaiolas são mais para a parte da segurança do que para vaidade, a violência é constante em todas as partes do mundo, por reações do capitalismo, pois se tivesse valores dignos não existiriam pessoas matando por causa de um tênis de marca. Essa falha não é vinda só da parte econômica, mas do não investimento em escolas públicas, fazendo assim, o cego enxergar que vale mais trabalhar para conquistar do que matar para possuir.
O Exército tem uma disciplina invejada e não deveria ser usado para a proteção da pátria e sim para a união do mundo, exterminando só a corrupção que apodrece o saco de laranjas boas. A união só é possível quando deixam de lado as diferenças e demonstram o amor ao próximo.
Um dia ouvi a seguinte frase num café filosófico: “Todo idealismo é mentiroso perto do necessário.” Mostro um exemplo simples. O jornalista tem como função idealista ajudar a comunidade mostrando a verdade para a melhoria, depois que você entra para o ramo, recebe as seguintes ofertas, ganhar menos para ajudar a comunidade ou ganhar mais para escrever em colunas sociais á favor do prazer dos ricos? Essa decisão vai depender da visão de cada um, e se o jornalista tiver uma grande família para sustentar? Precisamos viver a realidade, seja ela a pior, necessitamos da mudança para melhor ao nosso redor, só que o fator “individual” ainda pesa em nossas escolhas.
A propaganda faz a imagem de quem paga, pagando melhor, mais a imagem melhora, ela pode ser influenciadora e existem produtos bons de marcas caras. É óbvio que muita coisa é só marca, por outro lado temos qualidades com um preço menor, e eu tenho toda certeza que o ser humano tem desejo de possuir algo bom independente da marca, então, não cola mais aquele papo que a propaganda faz lavagem cerebral. Muitos possuem repertório suficiente para discernir o bom do ruim.
Vencedor? Se alguém não se achar vencedor em algum instante da vida, com certeza se achará um perdedor para toda a vida, temos nossos objetivos e quando conquistados nos sentimos vitoriosos, realizados. A competição existe e não é a mídia que provoca isso, a competição é algo do instinto do homem, podemos ver pelos animais que passam por competição para ganhar respeito no grupo e ficar a com a fêmea desejada.

terça-feira, 8 de março de 2011

Voltei





Após um longo tempo de descaso com o meu blog e o meu “habitat egocêntrico”, eu simplesmente decidi voltar a escrever. Aí vocês perguntam: como assim do nada? Bom, eu estava lendo ele, vendo alguns erros e retomei a atividade. Para reiniciar contarei um pouco sobre umas experiências.
Estou empregado! Graças a Deus, já era hora, eu lido com o público na famosa CASA DO CIDADÃO, que por algumas vezes eu brinco chamando ela de: CASA DO INDIGENTE. Estou gostando, sou líder de agência da CPFL e recebo poucas hostilidades, poucas mesmo (mentira). Aprendi quem nem todas as pessoas de nossa sociedade devem ser ajudadas, eu tinha esse ideal como futuro jornalista, mas perdi após ganhar inúmeras injustiças com xingos.
Já faz um ano e um mês, e minha reservista ainda está na Junta Militar, fiquei duas semanas no quartel e fui dispensado, confesso que eu queria incorporar como soldado para viver essa experiência de vida, mas Deus não permitiu. Tudo bem, continuo a saga para a ajuda do povo na CPFL, e o mais valioso foram as palavras do Coronel Vieira no último dia de estágio no quartel, depois daquilo, percebi que eu poderia alcançar os meus sonhos e teria que me esforçar sendo diferente.
Com essas experiências terei mais repertório para dividir com vocês, prometo que irei ler mais para voltar às reflexões desconcertantes que costumo postar, e também as poesias que me libertam da tristeza, como uma válvula de escape para uma loucura contínua que é a nossa vida.
Aos apreciadores, agradeço quando leram meu blog a meu pedido e para os amigos a paciência que tiveram comigo discutindo os temas ou a gramática e a perguntinha: gostou?
Obrigado a todos!


Marcelo de Almeida Júnior