terça-feira, 23 de março de 2010

Ônibus Urbano




O ônibus urbano ou o famoso “Busão” nos traz muitas lembranças das aventuras dentro dele. Cada coisa que acontece que até Deus duvida! Em muitas “viagens” nesse hilário tipo de transporte, me diverti muito e também me revoltei muito. Quem nunca deu um lugar para um idoso? E fico revoltado quando vejo um idoso de pé, tem idoso que é muito petulante e folgado, mas de qualquer maneira merecem nosso respeito e mais importante ainda, nossa educação.
O ônibus da faculdade é o melhor e o mais lotado, cada assunto que flutua... O ônibus também é um grande repertório de histórias e renderia muitíssimos livros, me divirto com contos e me emociono com tragédias. O ônibus é muito confortável para mim, pois viajando nele que acabo pensando em minhas idéias para escrever e postar no meu blog. Ele é um ótimo ambiente para reflexão!
Uma vez eu disse o seguinte: “Jamais trocaria o busão pelo conforto de uma van, pois gosto de viver essa aventura nele”. Podem me achar louco ou mentiroso, mas é a minha pura verdade. Um certo dia, na saída da universidade aconteceu um acidente na pista e a saída ficou muito lenta. Os estudantes passageiros reclamavam muito! Quando o ônibus realmente conseguiu chegar na pista, ele começou a andar muito rápido e passou nas lombadas com hostilidade e todos se agitaram no veículo hilário e eu disse para descontrair: “Isso é mais divertido que o HOPI HARI!” E todos começaram a rir. A partir desta minha atitude, todos que estavam perto começaram a se comunicar e através dessa comunicação começamos trocar informações e a debater assuntos de nossos direitos e reivindicar melhorias, por exemplo: conforto, segurança e preço. E quando chegou no terminal todos foram para seus destinos sem se cumprimentar. Através disso percebi que grande exemplo de individualismo humano que o terminal me deu, e como o único objetivo é ir embora sem obstáculos e demora.
Como se o ônibus fosse um outro mundo, um mundo paralelo, onde todos possuem ideologias diferentes, mas um propósito único: chegar em casa.

Marcelo de Almeida Júnior